quarta-feira, 12 de maio de 2010

Agua ainda é o melhor liquido para se tomar




                                Suco de abacaxi, ajuda eliminar toxinas do figado.
 Usando também as cascas que dão exelentes  sucos, Bater as cascas bem lavadas e picadinhas  passar por  um coador  de pano   filtrar bem  e tomar em seguida pois oxidam facilmente perdendo 70% das  vitaminas.         

   É importante alertar que também repomos líquidos que o corpo necessita por meio da alimentação. Em maior ou menor grau, todos os alimentos sólidos contêm água. “As frutas, em geral, são as maiores fontes, mas, quando cozinhamos arroz, feijão ou legumes, por exemplo, utilizamos água no processo de cocção, o que também contabiliza quando pensamos no consumo diário”, explica a nutricionista Milana Dan, mestre em Ciência dos Alimentos pela Universidade de São Paulo (USP).




Cuidado com o excesso

É quase impossível acreditar que beber muita água possa trazer conseqüências desagradáveis ao organismo. Mas o abuso é capaz de causar até a morte. O principal problema do excesso é a chamada hiponatremia, que é o desequilíbrio na concentração de eletrólitos no sangue, principalmente o sódio. Nesse caso, acontece uma diluição dos sais existentes no sistema circulatório. A diluição exagerada desses eletrólitos pode fazer com que sua função seja reduzida. As conseqüências são dores de cabeça, mal-estar e até mesmo parada cardíaca, em razão da disfunção elétrica que compromete a contração do músculo cardíaco. Isso pode ser fatal mesmo em indivíduos saudáveis.



“Não se pode precisar ao certo uma quantidade limite para que não se tenha hiponatremia, pois isso varia de pessoa para pessoa. No entanto, é muito conhecido o caso de uma garota que morreu, nos EUA, após participar de uma competição em que era preciso beber a maior quantidade possível de água. A menina ingeriu seis litros e horas depois morreu”, exemplifica Milana. Por mais que pareça chocante, a história também andou acontecendo com alguns atletas, durante maratonas, quando ingeriam uma alta quantidade de água com o intuito de não desidratar.



Rins a todo vapor

Ingerir líquido além do limite dos rins também pode ser um problema. Esse órgão tem a capacidade de regular o quanto ele pode – ou não – excretar água na urina. A função do rim é regular a quantidade de água corporal que o indivíduo possui, assim como do sódio, potássio e outras substâncias. É ele quem faz o ajuste daquilo que temos no sangue: expele os excessos e armazena os nutrientes importantes.



Por exemplo, quando dormimos, passamos um período médio de oito horas sem nos hidratar, isso significa que é hora de o rim poupar água. Por isso, quando acordamos, nossa urina está bem escura. “Isso é sinal de um rim normal, pois durante a noite houve a tendência para a desidratação e o rim absorveu a maior quantidade de água que pôde, para poupá-la. Ou seja, ele jogou as impurezas no menor nível de água possível”, explica Márcio Dantas, professor doutor da divisão de Nefrologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP).



Segundo Dantas, não há uma sinalização muito clara de quando a pessoa está hiper-hidratada, mas o rim consegue diluir a urina e jogar a água fora até um limite máximo de 10 a 14 litros por dia. “Ingerir acima dessa marca pode causar problemas. No entanto, esse valor pode variar de pessoa para pessoa”, afirma.



Isso significa que, se você quiser continuar tomando dois litros de água diários, para o seu rim, não há problema algum. No entanto, é preciso ficar atento, pois o hábito pode não ser uma simples mania, ou crença nas pesquisas passadas. Pessoas que sentem muita sede podem ser portadoras de diabetes. “O próprio rim doente perde a capacidade de concentrar a urina, então, a pessoa urina cerca de quatro litros por dia – e sente sede para isso -, e, embora ela ache que está tudo bem, porque a urina está clarinha, isso pode ser reflexo de uma doença renal”, avalia Dantas.



SÓLIDOS CHEIOS DE ÁGUA



A Universidade de São Paulo (USP) possui um Projeto Integrado de Composição de Alimentos, que é coordenado pelo departamento de Alimentos e Nutrição Experimental da Faculdade de Ciências Farmacêuticas. Lá, é possível verificar toda a composição dos alimentos listados.



Veja a quantidade de água presente em alguns alimentos:







Segundo o professor José Abrão Cardeal da Costa, também da divisão de Nefrologia, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, pessoas com cálculos renais devem manter um volume urinário de dois a três litros por dia para prevenir a formação dos cálculos.



Portadores de nefropatias perdedoras de sal também precisam urinar mais, às vezes marcas superiores a quatro litros diários. “Quem tem diabetes insipidus central ou nefrogênico (genético ou adquirido) precisa manter volume urinário de até cinco litros”, explica Costa.



Portanto, se você não possui tais doenças, não fique preocupado em tomar a quantidade usualmente recomendada na base do “esforço”. Tome, se sentir sede. Mas, cuidado também para não se preocupar e tomar menos água do que seu corpo está pedindo.

         

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